Magia negra - Dos tempos pré históricos ao início da Era Cristã:
Esta era uma era na qual as culturas Sumérias, Babilônica, Egípcias e Gregas estavam florescendo. Durante a maior parte deste período, o misticismo e a superstição prevalesceram sobre o pensamento científico. Nessa era, muitas pessoas acreditavam que os processos naturais eram controlados por espíritos, e que eles poderiam se utilizar de magia para persuadi-los a agir em seu favor. Muito pouco conhecimento químico foi conseguido, mas alguns elementos tais como o Ferro, Ouro e Cobre foram reconhecidos. Durante este tempo, os filósofos gregos Tales e Aristóteles especularam sobre a composição da matéria. Eles acreditavam que a Terra, Ar, Fogo e Água (alguns acreditavam em uma quinta substância conhecida como "quintessência", ou "éter") eram os elementos básicos que compunham toda a matéria. Pelo fim desta era, as pessoas aprenderam que o Ferro poderia ser conseguido a partir de uma rocha marrom escura, e o bronze poderia ser obtido combinando-se cobre e latão. Isso os levou a imaginar que se uma substância amarela pudesse ser combinada com uma mais dura, Ouro poderia resultar. A crença que o ouro poderia ser obtido a partir de outras substâncias iniciou uma nova era conhecida como Alquimia.
Alquimia - Do início da Era Cristã à metade do século XVII
Durante esta longa era, muitos alquimistas acreditaram que metais poderiam ser convertidos em ouro com a ajuda de uma "coisa" chamada "a pedra filosofal". Esta "Pedra filosofal" nucna foi encontrada, até onde se sabe, mas muitas descobertas de novos elementos e compostos foram feitas durante este período. No inísio co sédulo XIII, alquimistas como Roger Bacon, Albertus Magnus e Raymond Lully começaram a imaginar que a procura pela pedra filosofal era fútil. Eles acreditaram que os alquimistas poderiam servir o mundo de uma melhor maneira descobrindo novos produtos e métodos para melhorar a vida cotidiana. Isso iniciou uma corrente na qual os alquimistas pararam de buscar pela pedra filosofal. Um importante líder neste movimento foi Theophrastus Bombastus. Bombastus sentiu que o objetivo da alquimia deveria ser a cura dos doentes.
Ele acreditava que sal, enxofre e mercúrio poderiam dar saúde se combinados nas proporções certas. Este foi o primeiro período da Iatroquímica. O último químico influente nesta era foi Robert Boyle. Em seu livro: "O Químico Cético", Boyle rejeitou as teorias científicas vigentes e iniciou uma listagem de elementos que ainda hoje é reconhecida. Ele também formulou uma Lei relacionando o volume e pressão gos gases (A Lei de Boyle). Em 1661, ele fundou uma sociedade cient;ifica que mais tarde tornaria-se conhecida como a Sociedade Real da Inglaterra (Royal Society of England).
Química Tradicional - Da metade do século XVII ao meio do século XIX
A esta altura, os cientistas estavam usando "métodos modernos" de descobertas testando teorias com experimentos. Uma das grandes controvérsias durante este período foi o mistério da combustão. Dois químicos: Johann Joachim Becher e Georg Ernst Stahl propuseram a teoria do flogisto. Esta teoria dizia que uma "essência" (como dureza ou a cor amarela) deveria escapar durante o processo da combustão. Ninguém conseguiu provar a teoria do flogisto. O primeiro químico que provou que o óxigênio é essencial à combustão foi Joseph Priestly. Ambos o oxigênio e o hidrogênio foram descobertos durante este período. Foi o químico francês Antoine Laurent Lavoisier quem formulou a teoria atualmente aceita sobre a combustão. Esta era marcou um período aonde os cientistas usaram o "método moderno" de testar teorias com experimentos. Isso originou uma nova era, conhecida como Química Moderna, à qual muitos se referem como Química atômica.
Química Moderna - Da metade do século XIX até hoje
Esta foi a era na qual a Química floresceu. As teses de Lavoisier deram aos químicos a primeira compreensão sólida sobre a natureza das reações químicas. O trabalho de Lavoisier levou um professor inglês chamado John Dalton a formular a teoria atônica. Pela mesma época, um químico italiano chamado Amedeo Avogadro formulou sua própria teoria (A Lei de Avogadro), concernente a moléculas e suas relações com temperatura e pressão. Pela metade do século XIX, haviam aproximadamente 60 elementos conhecidos. John A. R. Newlands, Stanislao Cannizzaro e A. E. B. de Chancourtois notaram pela primeira vez que todos estes elementos eram similares em estrutura. Seu trabalho levou Dmitri Mendeleev a publicar sua primeira tabela periódica. O trabalho de Mandeleev estabeleceu a fundação da química teórica. Em 1896, Henri Becquerel e os Curies descobriram o fenômeno chamado de radioatividade, o que estabeleceu as fundações para a química nuclear. Em 1919, Ernest Rutherford descobriu que os elementos podem ser transmutados. O trabalho de Rutherford estipulou as bases para a interpretação da estrutura atômica. Pouco depois, outro químico, Niels Bohr, finalizou a teoria atômica. Estes e outroa avanços criaram muitos ramos distintos na química, que incluem, mas não somente: bioquímica, química nuclear, engenharia química e química orgânica.
Links sobre a História da Química:
A brief history of chemistry - Uma breve história da química, daonde este texto foi traduzido
A brief history of the development of periodic table - A história da tabela periódica
History of Chemistry - Biografias dos maiores químicos
Livros sobre a história da Química:
The Norton History of Chemistry (Norton History of Science) - William H. Brock, Roy Porter (Editor); Paperback
The Aspiring Adept : Robert Boyle and His Alchemical Quest : Including Boyle's 'Lost' Dialogue on the Transmutation of Metals - Lawrence Principe
The Atom in the History of Human Thought - Bernard Pullman, Axel R. Reisinger (Translator)
Before Big Science : The Pursuit of Modern Chemistry and Physics, 1800-1940 - Nye, Mary Jo Nye
The Big Bang : A History of Explosives - George I. Brown, Adam Hart Davis
The Chemical History of a Candle - Michael Faraday, Jeanyee Wong
Creations of Fire : Chemistry's Lively History from Alchemy to the Atomic Age - Cathy Cobb, Harold Goldwhite
Crucibles : The Story of Chemistry - Bernard Jaffe
From Alchemy to Chemistry (Dover Science Books) - John Read
From Caveman to Chemist - Salzberg
From Chemical Philosophy to Theoretical Chemistry : Dynamics of Matter and Dynamics of Disciplines, 1800-1950 - Mary Jo Nye
Genes and Human Self-Knowledge : Historical and Philosophical Reflections on Modern Genetics - Robert F. Weir(Editor), et al
The Historical Background of Chemistry - Henry Marshall Leicester
The History and Use of Our Earth's Chemical Elements - Robert E. Krebs, Rae Dejur
A History of Chemistry - Bernadette Bensaude-Vincent
History of Iupac, 1919-1987 - Roger W. Fennell
Ideas in Chemistry : A History of the Science - David M. Knight
The Making of the Chemist : The Social History of Chemistry in Europe, 1789-1914 - David M. Knight, Helge Kragh
The Mirror of Alchemy : Alchemical Ideas and Images in Manuscripts and Books from Anitquity to the 17th Century - Gareth Roberts
Physical Chemistry from Ostwald to Pauling : The Making of a Science in America - John W. Servos
A Short History of Chemistry - James R. Partington
Andrew N. Meldrum : Essays in the History of Chemistry - I. Bernard Cohen(Editor)